Tuesday, May 31, 2005

É hoje !

Já passaram 365 dias!



A todos aqueles que por aqui passaram, obrigada!

Se eu pudesse teria assistido a cada minuto da rodagem deste filme: “ A Love song for Bobby Long”.

Quando ouvi falar do filme “A Love song for Bobby Long” (na fracturada tradução “ Uma canção de amor”), fiquei logo em “pulgas” para o ir ver…
O gesto partiu da
AS que ultimamente se tem antecipado, e bem, nas escolhas cinéfilas e que com este “post” espicaçou em cheio o meu interesse…
A história passa-se em New Orleans, e bastam os três primeiros minutos de filme para percebermos que a música Jazz só podia ter nascido naquele lugar da América. O casario decadente, as cores quentes, a sedução da paisagem e a originalidade dos povoadores são contrastes necessários a tamanha criatividade, com que deliberadamente o filme nos presenteia até ao fim.
Os cenários são envolventes (com um “sabor” a Emir Kusturica, sobretudo em algumas cenas de confraternização), e a interpretação dos actores, de todos eles sem excepção, criou em mim a veleidade e a utópica vontade de estar perto deles, de presenciar a “chama” dos seus personagens.
Talvez isto mereça um esclarecimento. Nunca assisti a filmagens, mas sempre fez parte do meu imaginário um dia fazê-lo. E se tal desejo nunca me amargurou especialmente por ainda não ter sido saciado, com este filme a angústia bateu à porta. Como eu gostaria de ter estado naqueles bastidores: New Orleans, cenários únicos, personagens fiéis à história, cuja nudez dos sentimentos torna-os tão reais…
Um desses personagens é Bobby Long (John Travolta num dos seus melhores papéis até hoje), um professor universitário de literatura, que penhorou o seu sucesso no álcool e nos comportamentos excessivos, não renegando o seu apaixonado carácter e demonstrando uma enorme força de viver, um elo predominante deste enredo.
Outro personagem irresistível é Pursy Will (Scarlett Johansson), uma jovem que não desiste de si própria, que procura nas emoções o reencontro com um passado amputado, e que nos faz pensar no sentido desta alucinante “viagem terrena” que é a vida.
Uma história de amor em que o tempo volta atrás, como só nos filmes é possível.
Um filme a não perder mesmo!

Sunday, May 29, 2005

Abençoados jacarandás! (2)





* Fotografia de Cristina Garcia, em 28.05.05, na Rua Rodrigo da Fonseca, em Lisboa.

Sábado à tarde no Jardim do Príncipe Real !

Uma tarde cheia de cor e de gente interessante...








Uma banca irresistível, repleta de criatividade...




Hoje soube-me a tanto...

*Fotografias de Cristina Garcia, em 28.05.05, no Jardim do Príncipe Real, em Lisboa.

Saturday, May 28, 2005

Joshua Benoliel IV

Outros tempos...

A Praça Marquês de Pombal!

Um dos melhores filmes da década!

«Os críticos de cinema Richard Schickel y Richard Corliss da «Time» seleccionaram «Hable con ella», de Pedro Almodóvar, como o melhor filme desta década» in blogue espiral virtual.

Eu cá teria votado em “ A Vida é um Milagre


de Emir Kusturica como melhor filme desta década!

Tuesday, May 24, 2005

Estado de alma III



O que eu queria dizer-te nesta tarde...

Joshua Benoliel III

Continuando a recordar...

A Estação de Santa Apolónia!

Friday, May 20, 2005

Joshua Benoliel II


No seguimento do "post" anterior, decidi fazer uma retrospectiva das fotografias de Joshua Benoliel publicadas neste blogue .

Um fotográfo sempre a recordar...


A Praça do Comércio noutros tempos!

Thursday, May 19, 2005

Joshua Benoliel

«Benoiel percorria as ruas de Lisboa com um entusiasmo diário, à procura de imagens» in Revista Visão, de 19 a 25 de Maio, páginas 110 a 114.
Foto de Joshua Benoliel, Travessa de Santa Catarina, início do século XX, in Livro “Lisboa PHOTO” 2005.


Na Cordoaria Nacional foi recentemente inaugurada uma exposição - Retrospectiva de Joshua Benoliel- deste fotógrafo, no âmbito da LisboaPhoto.

Uma exposição a não perder….

Lisboeta que é lisboeta...

A ideia deste “post” foi descaradamente roubada à AS, via telefone, com duas mensagens escritas e uma confirmação directa: Avança, rapariga!
O mote, no entanto, corre-me nas veias: Ser lisboeta.
E nestas coisas da vida lisboeta sou muito ciosa dos meus hábitos.

Por isso, mesmo…

Lisboeta que é lisboeta…


Vai petiscar umas sardinhas em Alfama no dia de Santo António. Comer sardinha num restaurante noutra zona da cidade não sabe a festa.

Vai ver as luzes de Natal à Baixa Pombalina. A única época do ano em que a Baixa tem gente à noite.

Mostra o Bairro Alto, o Castelo e o elevador de Santa Justa a um amigo estrangeiro que venha visitá – lo. O Lisboeta tem brio na sua cidade.

Sabe cantarolar: ”Lá vai Lisboa com a saia cor do mar …E todo o bairro é um noivo que com ela vai casar....”. As marchas populares, goste-se ou não, são uma forma de divulgação da comunidade bairrista.

Sabe onde fica o Museu do Chiado e o Museu de Arte antiga. Não há razão para os lisboetas fugirem dos museus, a arte quando nasce é para todos.

Leva os filhos ou os filhos dos amigos ao Jardim Zoológico. Este parque é muito mais saudável para levar as crianças do que os centros comerciais à hora de ponta.

Torce sempre por um dos clubes da capital quando o jogo é contra o Futebol Clube do Porto. A cor azul só é emblema lisboeta se for do belenenses.

Gosta de beber umas cervejitas na Cervejaria Trindade para comemorar os anos de um amigo ou uma derrota do seu clube de futebol. Hoje em dia é uma pena mas cada vez mais os povoadores desse local são maioritariamente estrangeiros.

Gosta de ir de cacilheiro até ao outro lado do rio. Principalmente até ao Porto Brandão, terra onde servem um arroz de tamboril invejável.

Anda de eléctrico. Pode é não fazê-lo por economia de tempo.

Conhece a rede das estações do Metro e só vem de carro para o centro da cidade se não houver mais nenhuma alternativa. A mania do carro ser um cartão de visita devia acabar.

Fica comovido quando aterra no aeroporto da Portela. Lisboa vista do céu é deslumbrante.

Não passa uma primavera sem ir até ao Chiado. Subir a Rua Garrett é uma tradição familiar.

Não escarra para a via pública. Hoje em dia as embalagens de lenços de papel vendem-se até nos quiosques dos jornais.

Não estaciona o carro no passeio em ruas estreitas impedindo os outros de passar. A vida custa a todos.

Não faz compras só no Colombo, Vasco da Gama ou outro centro comercial. O pequeno comércio precisa de apoio.

Não deita o lixo fora dos contentores distribuídos pela Câmara de Lisboa. A higiene urbana é um bem comum a preservar.

Não deita milho aos pombos nos Restauradores, Rossio, Praça da Figueira. Estes animais contribuem fortemente para a degradação dos monumentos desta cidade.

Não anda de bicicleta a meio da tarde de domingo no Parque das Nações. Mesmo o ciclista mais exímio não faz milagres no meio de uma avalanche de pessoas.

Fica indignado quando vê tantos prédios devolutos e a cair nesta cidade. Falam, falam, falam de reabilitação urbana mas os resultados estão à vista.

Tirou a bandeira nacional da varanda quando acabou o Euro 2004. Isto de estarem as bandeiras moribundas penduradas até cair a varanda não abona a favor do residente.

Leva o saco de plástico quando vai passear o cão à rua, de modo a acondicionar os eventuais dejectos do animal. Porque já deu para perceber que a ideia de que pisar #”#%$# dá dinheiro não funciona.

Vai de metro aos jogos de futebol lá para os lados da segunda circular. Esta mania de levar o carro só faz com que acabe por arruma-lo mais longe do que se viesse a pé.


Este rol pode ser participado por todos os lisboetas que quiserem …

Bem hajam!

Estado de alma II



O que eu queria dizer-te nesta tarde ...

A escultura



A obra* completa!


*Escultura em mármore, na Praça do Município em Lisboa, junto à entrada do elevador para o parque do estacionamento.

Tuesday, May 17, 2005

A minha prenda!

Para a AS

Parabéns, neste dia!


*Escultura em mármore, na Praça do Município em Lisboa, junto à entrada (dos peões) para o parque do estacionamento.

A minha paisagem II

Ali está: Lisboa, vestida de cor e de feitiço. Reencontro, mais uma vez, um dos meus refúgios mágicos.


*Foto de Cristina Garcia

Monday, May 16, 2005

ZOOM "FORA DE SÉRIE" (5)

assinala:


«Henry Fonda nasceu há 100 anos» in jornal A Capital de 16.05.05.

«Festejar o seu centenário é celebrar um dos ícones mais improváveis da história do cinema. Um homem de voz apagada e olhar inexpressivo».

Sunday, May 15, 2005

A minha paisagem


Foto tirada da esplanada do Teatro Taborda (costa do castelo), em Lisboa.


Paisagens, quero-as comigo.
Paisagens, quadros que são...
Ondular louro do trigo,
Faróis de sóis que sigo,
Céu mau, juncos, solidão...


Umas pela mão de Deus,
Outras pelas mãos das fadas,
Outras por acasos meus,
Outras por lembranças dadas...


Paisagens... Recordações,
Porque até o que se vê
Com primeiras impressões
Algures foi o que é,
No ciclo das sensações.


Paisagens... Enfim, o teor
Da que está aqui é a rua
Onde ao sol bom do torpor
Que na alma se me insinua
Não vejo nada melhor.


FERNANDO PESSOA- Paisagens, quero-as comigo, Poesias Inéditas (1930-1935).



Saturday, May 14, 2005

A festa !

A festa do 1º aniversário do Código de Santiago - " Um dos melhores blogues femininos que por aí anda "- é no próximo sábado (dia 21 de Maio) a partir das 23horas e 59 minutos, neste
Café-Restaurante situado no Teatro Taborda, na Rua Costa do Castelo,75 .
Este espaço tem ainda uma esplanada de cortar a respiração...
Eu vou lá estar!
E a festa promete...

Friday, May 13, 2005

ZOOM "FORA DOS EIXOS" (17)


O último a rir, ri melhor!Quem será?

Aceitam-se apostas...

Wednesday, May 11, 2005

ZOOM "FORA DE SÉRIE" (4)

assinala:


« Curiosamente, o comum dos mortais diz que gosta muito de Lisboa. Mas tal parece muitas vezes uma frase feita, utilizada só para parecer bem, porque a verdade é que, desde certos responsáveis até aos empreiteiros, poucos escapam à tentação de querer fazer uma cidade nova, catita e modernaça, sem a mínima preocupação de manter vivos locais e edifícios que exactamente deram à urbe um encanto e um carácter. O Príncipe Real é uma jóia alfacinha

in A Capital, de 11 de Maio de 2005, "Opinião" de Appio Sottomayor .

Tuesday, May 10, 2005

ZOOM "FORA DE SÉRIE" (3)

assinala:


Foto da Net


Rui Palha
Urbanices e Coisas Tais


Espaço Santa Catarina
Largo Dr. António Sousa Macedo, 7 , em Lisboa.

Monday, May 09, 2005

ZOOM "FORA DOS EIXOS" (16)

PÁTEO D. FRADIQUE, EM LISBOA (JUNTO AO CASTELO de S. JORGE)




Fotos de Cristina Garcia, em 8 de Maio de 2005


A realidade de uma zona histórica da cidade...

Ao que isto chegou!


P.S. Neta e bisneta de habitantes do Castelo de S.Jorge.

Friday, May 06, 2005

A Intérprete (filme)

A noite prometia. Tinha conseguido reunir o clã cinéfilo naquele dia, à excepção da AS, que justificadamente preteriu o nosso encontro em função das suas obrigações profissionais. Os bilhetes do cinema foram reservados com a devida antecedência. Todo o cerimonial deixava antever um regresso memorável às salas de cinema, dada a abstinência cinematográfica à qual fui votada nos últimos tempos. E finalmente a “cereja no topo do bolo”, o filme “A Intérprete “, com Nicole Kidman e Sean Penn, e realização de Sydney Pollack.
Mas é caso para se dizer: a “cereja pariu um rato” …
Neste filme, Nicole Kidman surge na tela sem o magnetismo de “Moulin Rogue” ou mesmo de “Cold Mountain”. Se o seu papel como tradutora a trabalhar para as Nações Unidas, detentora de uma infância consumida na bela paisagem africana e sofridamente fragmentada pelos horrores aí vividos - fruto de uma liderança africana despojada de direitos humanos - está traslado no semblante natural e distante da actriz, a sua interpretação intrinsecamente seca anestesia o espectador. Poder-se-á, mesmo dizer, que não fosse o outro protagonista (Sean Penn), haveria um sério risco em adormecer na cadeira. Mas a verdade é que Sean Penn mantém – nos de olho bem aberto por todas as razões…
Por outro lado, o mistério da narrativa não é condimentado por deslumbrantes imagens, refugiando-se o realizador, quiçá por opção, numa simplicidade de planos o que poderia não frustrar o espectador, não fosse o enredo do filme estar centrado na apoteótica sala da Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque.
Um filme a não perder por uma simples razão: Sean Penn!


Thursday, May 05, 2005

O tempo nos teatros (1)

Sociedade Guilherme Cossoul.Um espaço cultural em Lisboa, na Avenida D. Carlos I - N.º 61, no 1º Andar, com 117 anos de vida persistente. É obra!




Fotos in página da net da Sociedade Guilherme Cossoul



Teatro amador mas à séria! A não perder…

Wednesday, May 04, 2005

Um “ZOOM” diferente...

Um confrade da “blogesfera” lançou-me o repto para responder a este inquérito. Como gosto de desafios, aqui ficam as respostas:

1-Não podendo sair do Fahrenheit 451, que livro quererias ser?
“Filha da Fortuna” de Isabel Allende.

2- Já alguma vez ficaste apanhado por uma personagem de ficção?
Eliza in “Filha da Fortuna”.

3- Qual foi o último livro que compraste?
“Tão Amigas Que Nós Somos” de Marcela Serrano.

4 -Qual o último que leste?
“bonjour tristesse” de Françoise Sagan.

5 - Que livros estás a ler?
“As Farpas” de Eça de Queiroz e Ramalho Ortigão, e “Eu Hei-de Amar uma Pedra” de António Lobo Antunes.

6 - Que 5 livros levarias para uma ilha deserta?
“O Velho Que Lia Romances De Amor” de Luis Sepúlveda, “ Leão, O Africano” de Amin Maalouf, “A Varanda do Frangipani” de Mia Couto, “O Manual dos Inquisidores” de António Lobo Antunes e “O Nome das Coisas” de Sophia Mello Breyner Andresen.

7- A que 3 pessoas vais passar este testemunho?
Ao
espiral-virtual, à Lolita e ao suave milagre.

Sunday, May 01, 2005

ZOOM "FORA DOS EIXOS" (15)


Rua Engenheiro Vieira Silva (quarteirão junto ao Liceu Camões), em Lisboa- 30.04.05



Onde está o cumprimento das normas de ocupação da via pública?
Onde está a segurança dos peões? E onde está a fiscalização?